Agir (Brasil)

Partido Político Brasileiro
 Nota: Para coligação partidária portuguesa, veja AGIR.

O Agir (AGIR) é um partido político brasileiro de centro fundado em 1985 e registrado definitivamente em 1990.[1][7] Foi criado como Partido da Juventude (PJ), renomeado em 1989 como Partido da Reconstrução Nacional (PRN), de centro-direita. No ano 2000, mudou novamente e passou a se chamar Partido Trabalhista Cristão (PTC), já em 2021 anunciou uma nova mudança, passando a se chamar Agir, quando o Tribunal Superior Eleitoral validou a mudança em março de 2022.[16][17]

Agir
Agir (Brasil)
Número eleitoral36[1]
PresidenteDaniel Tourinho[1]
Vice-presidenteCiro Moura
Fundação11 de julho de 1985[2]
Registro22 de fevereiro de 1990 (34 anos)[1]
SedeBrasília, DF
Ideologia
Espectro políticoCentro[6]
Histórico:
Direita
Think tankInstituto de Estudos Políticos São Paulo[3]
Ala de juventudeAgir Jovem[3]
Ala femininaAgir Mulher[3]
Ala LGBTAgir LGBTQIA+[3]
Dividiu-se dePDT
Membros (2024)201.211 filiados[7]
Governadores (2024)[8]
0 / 27
Prefeitos (2020)[9]
1 / 5 568
Senadores (2024)[10]
0 / 81
Deputados federais (2024)[11]
0 / 513
Deputados estaduais (2022)[12][13][14]
5 / 1 024
Vereadores (2020)[15]
220 / 56 810
Cores     Azul-marinho
     Azul
Slogan"É Tempo de Agir!"
SiglaAGIR
Página oficial
www.agir36.com.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

Ainda como PRN, elegeu o primeiro presidente via eleições diretas após a redemocratização do país, Fernando Collor de Mello, que sofreu em 1992 um processo de impeachment. Em abril de 2024 possuía 201.211 filiados.[7]

História editar

Partido da Juventude (1985–1989) editar

Logomarca do Partido da Juventude.

O Partido da Juventude (PJ) foi um partido político brasileiro que deu origem ao Partido Trabalhista Cristão. Seu primeiro presidente nacional foi Daniel Tourinho,[18][19] ex-integrante do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Em 1986, o partido se coligou com candidatos do PDS, PDT e PMDB (João Castelo no Maranhão, Darcy Ribeiro no Rio de Janeiro, Fernando Collor em Alagoas, e vários).

Partido da Reconstrução Nacional (1989–2000) editar

Em 1989, com a entrada de dissidentes do PDS, PMDB e até do PSDB, o partido foi renomeado para PRN (Partido da Reconstrução Nacional) em 2 de fevereiro de 1989, também com Daniel Tourinho na presidência.

Em 1989, o partido lançou Fernando Collor de Mello como candidato à presidência, que foi eleito no segundo turno com 35.085.457 votos. No Congresso Nacional, o PRN possuía como seus mais destacados líderes o senador Ney Maranhão e o deputado (e futuro senador) Renan Calheiros, líder do governo na Câmara dos Deputados.

Em 1990, o partido levou ao segundo turno cinco dos seus dez candidatos a governador, entretanto o curso da campanha foi adverso aos planos da legenda: em Minas Gerais, Hélio Costa (depois ministro das comunicações do Governo Lula) foi derrotado por Hélio Garcia, no Paraná, José Carlos Martinez (proprietário da Rede OM e futuro presidente do PTB) foi vencido por Roberto Requião e em Rondônia, Valdir Raupp (posteriormente eleito governador e senador pelo PMDB) sucumbiu ao avanço de Osvaldo Piana. No Nordeste a derrota atingiu João Castelo e Renan Calheiros.

Nos dois casos, o PRN iniciou a disputa como favorito, todavia o cenário foi paulatinamente revertido: no Maranhão, o apoio de José Sarney permite que Edison Lobão derrote João Castelo e em Alagoas uma dissensão partidária elegeu Geraldo Bulhões (que trocou o PRN pelo PSC no início do ano) em lugar de Renan Calheiros. Encerrada a campanha, Márcia Kubitschek foi eleita vice-governadora do Distrito Federal na chapa de Joaquim Roriz (então no também extinto PTR) e o partido elegeu dois senadores e quarenta deputados federais (metade oriunda do Paraná, São Paulo e Minas Gerais).

Símbolo do PRN.

Embora nenhum de seus membros tenha sido nomeado para o ministério, o PRN integrou a base parlamentar de Fernando Collor ao lado do PFL e do PDS e elegeu noventa e oito prefeitos em 1992 ante as três conquistadas pelo Partido da Juventude em 1988. Entretanto, as acusações que pairavam sobre o Presidente da República e a posterior abertura do processo de impeachment tiveram um efeito devastador e a legenda faz apenas um deputado federal em 1994.

Nas eleições presidenciais daquele ano, o empresário baiano Walter Queiroz foi lançado candidato a presidente, mas foi expulso do partido durante a campanha, logo sendo substituído pelo gaúcho Carlos Antônio Gomes, o qual obteve 387.611 votos. Em 1998, ainda filiado ao partido, Collor tentou disputar a eleição presidencial daquele ano, mas teve sua candidatura negada pelo TSE, uma vez que sua inelegibilidade de 8 anos, depois que sofreu impeachment em 1992, não havia se encerrado.

No ano 2000, as lideranças do PRN deliberaram pela mudança de sigla e surgiu então o Partido Trabalhista Cristão. Porém, nesse período, Collor já não estava no partido, estabelecendo-se à época no PRTB.

Partido Trabalhista Cristão (2000–2021) editar

Ainda em 2000, o candidato do partido à prefeitura de São Paulo, Ciro Moura, chamou a atenção ao não mostrar o rosto em nenhum programa eleitoral. Nas eleições de 2002, apoia o ex-governador fluminense Anthony Garotinho, então no PSB, à Presidência da República. Em 2002 o mesmo Ciro Moura é lançado candidato para governador de São Paulo com a coligação "Bandeira Paulista" na qual foi formada pelo PTC junto ao PSC - com o ex-governador de São Paulo e o que viria a ser o futuro presidente da CBF José Maria Marin - , PRP e PTdoB (atual Avante).

Símbolo do PTC.

O PTC costuma abrigar em seus quadros alguns artistas que tentam se candidatar: o cineasta José Mojica Marins, o "Zé do Caixão", tentou candidatar-se a vereador na cidade de São Paulo, sem muito sucesso. Em 2006, o estilista e apresentador de TV Clodovil Hernandes (falecido em 2009, quando já era filiado ao PR) conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados, também pelo estado de São Paulo, ao obter uma votação expressiva para o cargo – a terceira maior em todo o país. Com sua morte, em março de 2009, o coronel da Policia Militar Paes de Lira, que houvera recebido pouco mais de seis mil votos, assumiu a vaga. No mesmo ano, Éder Xavier foi o candidato ao governo de São Paulo, tendo recebido votação pouco expressiva.

Nas eleições de 2008, o PTC lança Ciro Moura como candidato a prefeito da cidade de São Paulo. O partido chega a lançar um candidato monarquista, Jean Tamazato, citado pela jornalista Sônia Racy, do Estadão. Além deles, Havanir Nimtz (ex-PRONA), o empresário Oscar Maroni, Osmar "Peroba" Lins (ex-presidente do extinto PAN) e outros quase 60 candidatos compuseram a chapa. Nenhum candidato do PTC conseguiu se eleger.

Em 2010, forma com o PP a coligação "Em Defesa do Cidadão" e apoia a candidatura de Celso Russomanno ao governo de SP, lançando Ciro Moura como candidato ao senado, tendo este ficado em sétimo lugar, com 275.664 votos (0,79% das intenções de voto). Entre os candidatos a deputado federal e estadual, destacou-se o estilista Ronaldo Ésper, que não conseguiu repetir o desempenho de Clodovil Hernandes em 2006, tendo votação pouco expressiva para a Câmara dos Deputados.

Em 2012, o PTC sobe de 13 para 19 prefeitos, com destaque para a vitória em São Luís, com Edivaldo Holanda Junior (na qual pela primeira vez o partido conquista a prefeitura de uma das principais metrópoles do país e capital do estado maranhense). Em 2016, recebe a filiação do ex-presidente e atual Senador pelo estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello, onde ficou até 2019, filiando-se depois ao PROS, mas depois se desfiliou, filiando-se ao PTB para disputar o Governo de Alagoas em 2022.

Em 2018, o partido desistiu de lançar o ex-presidente Collor para a eleição presidencial apoiando o senador pelo Paraná Álvaro Dias do Podemos. Elegeu 2 deputados federais - Benes Leocádio (atualmente no Republicanos), pelo Rio Grande do Norte e Marina Santos pelo Piauí (atualmente no Soliedariedade), e 12 deputados estaduais, mas perdeu boa parte dos parlamentares, ao não lograr alcançar 1,5% na cláusula de desempenho.

Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu apenas um prefeito, no município de Pratinha (em Minas Gerais),[9] além de 220 vereadores pelo país, tendo um resultado pior que em 2016.[15] Ao ter recebido apenas 0,20% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PTC ficou entre os partidos que poderiam não atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, não superando novamente a cláusula de barreira.[20]

Agir (2022–atualmente) editar

A primeira versão da logomarca Agir, apresentada na reunião nacional, em 2021.
Segunda versão da logomarca Agir, utilizada em alguns anúncios e publicidades do partido.

Em maio de 2021 ocorreu o encontro nacional do partido, durante o qual foram apresentados o novo nome, logomarca e o novo slogan.[21][22] Quase um mês após a reunião, o partido foi acusado de plagiar a logomarca do Movimento Agora. Dias depois, foi apresentada uma nova logomarca.[23][24]

Em março de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou o novo nome e estatuto.[17]

Em outubro de 2022, o Agir não superou a cláusula de barreira nas eleições gerais, repetindo o seu desempenho de 2018.[25] Consequentemente, alguns veículos de imprensa noticiaram que o partido estaria em negociação com o Avante, cujo fim seria a incorporação do Agir por este partido.[26][27]

Neste ano, o Agir não elegeu nenhum governador, deputado federal ou senador. Todavia, o partido elegeu 5 deputados estaduais ou distritais[12] dos quais 2 se desfiliaram do partido após a eleição.[13][14]

Organização editar

Desempenho eleitoral editar

Câmara dos Deputados[28]
LegislaturaBancada%±
49ª (1991–1995)
40 / 503
8,29  40
50ª (1995–1999)
1 / 513
0,40  39
51ª (1999–2003)
0 / 513
0,08  1
52ª (2003–2007)
0 / 513
0,09  0
53ª (2007–2011)
3 / 513
0,58  3
54ª (2011–2015)
1 / 513
0,19  2
55ª (2015–2019)
2 / 513
0,38  1
56ª (2019–2023)
2 / 513
0,38  0
57ª (2023–2027)
0 / 513
0,15  2

Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.

Eleições estaduais editar

Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2018[29]
  Candidatos majoritários eleitos (12 governadores e 21 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.
UFCandidatos(as) a Governador(a) e a ViceCandidatos(as) a Senadores(as)Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) — 46Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 90
ACGladson Cameli (PP)Sérgio Petecão (PSD)PTC / PP / PSDB / PSD / MDB / PR / PPS / PMN / SD / PTB2 MDB, 1 PSDB, 1 DEM, 1 SD3 PP, 1 PR
Major Rocha (PSDB)Márcio Bittar (MDB)
ALPinto de Luna (PROS)Rodrigo Cunha (PSDB)PTC / PROS / PSDB / PP / PSB / PSC / REDE / DEM / PRB1 PSB, 1 PP, 1 PRB, 1 PSDB4 PP, 2 PSDB, 1 DEM, 1 PROS
Jorge VI (PSDB)Benedito de Lira (PP)
AMOmar Aziz (PSD)Plínio Valério (PSDB)PTC / PSD / PSDB / PRB / DEM / Patriota2 PRB, 1 PSD1 PSDB
Arthur Bisneto (PSDB)
APWaldez Góes (PDT)Lucas Barreto (PTB)PTC / PDT / PTB / PROS, / MDB / DC / PRB / PCdoB / PRP / PMB1 PRBJaime Perez (PTC),
Jesus Pontes (PTC)
Jaime Nunes (PROS)
BARui Costa (PT)Jacques Wagner (PT)PTC / PT / PP / PDT / PODE / PSD / PSB / PCdoB / PR / PRP / PMB / PMN / PROS / Avante1 PRPninguém
João Leão (PP)Angelo Coronel (PSD)
CEninguémRobert Burns (PTC)nenhumaninguémninguém
DFEliana Pedrosa (PROS)Juiz Everardo Ribeiro (PMN)PTC / PROS / PMN / PHS / PTB / PMB / PatriotaninguémEduardo Pedrosa (PTC)
Alírio Neto (PTB)Walisson Nascimento (PTB)
ESRenato Casagrande (PSB)Marcos do Val (PPS)PTC / PSB / PSDB / DEM / PPS / PCdoB / PV / DC / SD / PP / PDT / PSC / PPL / PRP / PSD / PHS / PROS / Avante2 PSB1 PPS, 1 Avante
Jacqueline Moraes (PSB)Ricardo Ferraço (PSDB)
GORonaldo Caiado (DEM)Jorge Kajuru (PRP)PTC / DEM / PRP / PROS / PMB / PR / PSC / DC / PSL / PMN / PDT / PRTB / PODEninguémCláudio Meirelles (PTC)
+ 4 DEM, 1 PSC
Lincoln Tejota (PROS)Wilder Morais (DEM)
MAFlávio Dino (PCdoB)Weverton Rocha (PDT)PTC / PCdoB / PTB / PT / PSB / PPS / PROS / PRB / PR / DEM / PP / PDT / SD / PPL / Avante / Patriota2 PCdoB, 1 PTB, 1 PRB, 1 PSB, 1 DEM7 PDT, 6 PCdoB, 5 DEM, 3 PR, 2 PSB, 2 PP, 1 PRB
Carlos Brandão (PRB)Eliziane Gama (PPS)
MGAntonio Anastasia (PSDB)Rodrigo Pacheco (DEM)PTC / PSDB / PSD / DEM / SD / PPS / PMN / PSC / PP / PTB / PMB / Patriota2 Patriota2 Patriota
Marcos Montes (PSD)Dinis Pinheiro (SD)
MSJunior Mochi (MDB)Waldemir Moka (MDB)PTC / MDB / PRTB / PR / PHS / PRP / DCninguém1 PR
Tânia Garib (MDB)
MTMauro Mendes (DEM)Jayme Campos (DEM)PDC / DEM / PSC / PSD / MDB / PDT / PMB / PHS / PRPninguémninguém
Otaviano Pivetta (PDT)Carlos Fávaro (PSD)
PAHelder Barbalho (MDB)Jader Barbalho (MDB)PTC / MDB / PR / PP / PSD / PRB / PODE / PROS / PSC / PSL / PHS / DC / PMB / PTB / Avante / Patriotaninguém1 Patriota
Lúcio Vale (PR)Zequinha Marinho (PSC)
PBLucélio Cartaxo (PV)Daniella Ribeiro (PP)PTC / PSDB / PP / PSC / PV / SD / DC / PRTB / PHS / PSD / PSL / PPL1 PP3 PSDB, 2 PP, 1 PSD, 1 PSC
Michele Rodrigues (PSDB)Cássio Cunha Lima (PSDB)
PEPaulo Câmara (PSB)Humberto Costa (PT)PTC / PSB / PCdoB / PT / MDB / PP / PV / SD / PRP / PRTB / PPL / PMN / Patriotaninguémninguém
Luciana Santos (PCdoB)Jarbas Vasconcelos (MDB)
PIJosé Pessoa Leal (SD)Frank Aguiar (PRB)PTC / SD / PRB / PPL / PMNMarina Santos (PTC)Evaldo Gomes (PTC)
+ 1 PRB
Vanessa Tapety (PTC)Marcus Vinícius (PTC)
PROgier Buchi (PSL)Roselaine Ferreira (Patriota)PTC / PSL / Patriota3 PSL8 PSL
Dr. Caxias Ribas (Patriota)
RJRomário (PODE)Gabrielle Burcci (PMB)PTC / PODE / PR / REDE / PMB / PPL / PRP / PRB / PatriotaninguémGiovani Ratinho (PTC)
Marcelo Delaroli (PR)Miro Teixeira (REDE)
RNRobinson Faria (PSD)Geraldo Melo (PSDB)PTC / PSD / PSDB / PTB / PR / PPS / PRB / PMB / PSB / PRP / PROS / AvanteBenes Leocádio (PTC)
+ 1 PR, 1 PSB, 1 PSD
Eudiane Macedo (PTC),
Ubaldo Fernandes (PTC)
Tião Couto (PRB)
ROAcir Gurgacz (PDT)Jesualdo Júnior (PSB)PTC / PDT / DC / PP / PSB / SD / PTB / Avante1 PP, 1 PDT, 1 PSBJair Monte (PTC)
Neodi de Oliveira (DC)Carlos Magno (PP)
RRAntônio Denarium (PSL)Mecias de Jesus (PRB)PTC / PSL / PRB / PSC / PRP / PROS / PPL / Patriota1 PRB, 1 PSLDhiego Coelho (PTC),
Eder Lourinho (PTC)
Frutuoso Lins (PTC)Pastor Isamar Ramalho (PSL)
RSJosé Ivo Sartori (PMDB)Beto Albuquerque (PSB)PTC / MDB / PSD / PSB / PR / PSC / PMN / PRP / Patriota1 PSDninguém
José Paulo Cairoli (PSD)José Fogaça (PMDB)
SCMauro Mariani (MDB)Jorginho Mello (PR)PTC / MDB / PSDB / PR / DC / PPS / PRTB / PTB / Avanteninguém3 PR
Napoleão Bernardes (PSDB)Paulo Bauer (PSDB)
SEEduardo Amorim (PSDB)André Moura (PSC)PTC / PSDB / PSC / PPS / PR / SD / PRB1 SD, 1 PR, 1 PSC2 PPS
Ivan Leite (PRB)Pastor Heleno (PRB)
SPJoão Dória (PSDB)Mara Gabrilli (PSDB)PTC / PSDB / DEM / PSD / PRB / PPninguémninguém
Rodrigo Garcia (DEM)Ricardo Tripoli (PSDB)
TOMauro Carlesse (PHS)Eduardo Gomes (SD)PTC / PHS / SD / PP / DEM / PRB / PROS / Avante / Patriota2 SD, 2 DEMCleiton Cardoso (PTC)
+ 3 SD, 1 PHS, 1 DEM, 1 PP, 1 PROS
Wanderlei Barbosa (PHS)César Halum (PRB)
Participação e desempenho do PTC nas eleições estaduais de 2014[29]
  Candidatos majoritários eleitos (9 governadores e 9 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PTC durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTC compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.
UFCandidatos(as) a Governador(a) e a ViceCandidatos(as) a Senadores(as)Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) — 68Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 82
ACMárcio Bittar (PSDB)Gladson Cameli (PP)PTC / PMDB / PSDB / PTdoB / PP / PSC / PPS / PR / SD / PSD2 PMDB, 1 PSDB2 PMDB, 1 PSDB
Antônia Sales (PMDB)
ALJoathans Albuquerque (PTC)Elias Barros (PTC)nenhumaninguémninguém
Marineide Messias (PTC)
AMJosé Melo (PROS)Omar Aziz (PSD)PTC / PV / PROS / PSL / PTN / PRP / PSDB / PHS / PEN / PRTB / DEM / PR / PSC / PSD / SD / PTdoB2 PSD, 1 PSDB, 1 PR, 1 DEM1 PV
Henrique Oliveira (SD)
APJorge Amanajás (PPS)Coronel Palmira (PTC)
(partido isolado)
PTC / PPS / PSC / PMN / PRTB / PRP / PPL / PTB1 PSC, 1 PTB2 PTB
Daiana Ramos (PMN)
BAPaulo Souto (DEM)Geddel Vieira Lima (PMDB)PTC / DEM / PSDB / PMDB / SD / PTN / PROS / PRB / PSC / PPS / PV / PRP / PSDCUldurico Júnior (PTC)2 PV, 2 PRP
Joaci Góes (PSDB)
CECamilo Santana (PT)Mauro Filho (PROS)PTC / PV / PP / PDT / PT / PRTB / SD / PTB / PRB / PSL / PEN / PMN / PSD / PCdoB / PROS / PHS / PPL / PTdoBninguémninguém
Izolda Cela (PROS)
DFAgnelo Queiroz (PT)Geraldo Magela (PT)PTC / PT / PP / PMDB / PRB / PEN / PRP / PPL / PTN / PTdoB / PSC / PV / PROS / PHS / PSL / PCdoB1 PMDBAgaciel Maia (PTC)
+ 1 PRB
Tadeu Filippelli (PMDB)
ESRenato Casagrande (PSB)Neucimar Fraga (PV)PTC / PSB / PSDC / PSL / PP / PTB / PTdoB / PPS / PR / PSC / PSD / PCdoB / PRTB / PEN / PTN / PPL / PMN / PRB / PHSninguémEliana Dadalto (PTC)
+ 1 PRTB
Fabrício Gandini (PPS)
GOMarconi Perillo (PSDB)Vilmar Rocha (PSD)PTC / PV / PRB / PDT / PTdoB / PSL / PR / PP / PHS / PMN / PROS / PPS / PSDB / PEN / PSD / PTBninguém2 PSL
José Eliton (PP)
MAFlávio Dino (PCdoB)Roberto Rocha (PSB)PTC / PCdoB / PSDB / PSB / PP / SD / PROS / PDT / PPS1 PDTEdivaldo Holanda (PTC)
Carlos Brandão (PSDB)
MGPimenta da Veiga (PSDB)Antônio Anastasia (PSDB)PTC / PSDB / PP / DEM / PSD / PTB / PV / PDT / PR / PMN / PSC / PSL / PPS / SDBrunny Gomes (PTC)
+ 1 PSC
Anselmo José Domingos (PTC)
+ 2 PSC
Dinis Pinheiro (PP)
MSDelcídio do Amaral (PT)Ricardo Ayache (PT)PTC / PT / PDT / PSL / PTB / PSDC / PROS / PCdoB / PV / PPL / PRP / PR2 PT, 1 PDTninguém
Londres Machado (PR)
MTJanete Riva (PSD)Rui Prado (PSD)PTC / PEN / PSD / PRTB / PTN / SDninguém1 SD
Aray da Fonseca (PSD)
PASimão Jatene (PSDB)ninguémPTC / PSDB / PSB / PMN / SD / PRB / PSC / PTB / PEN / PSD / PP / PPS / PSDC / PTdoB / PRP3 PSD, 1 PSDB, 1 PTB, 1 PSC, 1 PPSninguém
Zequinha Marinho (PSC)
PBninguémWalter Brito (PTC)nenhumaninguémninguém
PEPaulo Câmara (PSB)Fernando Coelho (PSB)PTC / PV / PMDB / PCdoB / PTRB / PRP / PTN / PR / SD / PPS / PHS / PSDB / PSD / PPL / DEM / PEN / PSDC / PROS / PP / PSB / PSL8 PSB, 3 PSDB, 2 PR, 1 PP, 1 PMDB, 1 PSD, 1 DEM, 1 PCdoBEriberto Medeiros (PTC)
+ 15 PSB, 3 PMDB, 3 PR, 2 PSD, 1 PSDB, 1 DEM
Raul Henry (PMDB)
PIZé Filho (PMDB)Wilson Martins (PSB)PTC / PMDB / PSDB / PCdoB / PTdoB / PSB / PDT / PTN / PV / DEM / PSDC / PSL / PMN / PRB / PPS / PSD / PEN3 PSB, 1 PMDB, 1 PSDDr. Hélio (PTC),
Evaldo Gomes (PTC)
Sílvio Mendes (PSDB)
PRTulio Bandeira (PTC)Luiz Bárbara (PTC)
(indeferido)
nenhumaninguémninguém
Ulisses Sabino (PTC)
RJLuiz Fernando Pezão (PMDB)César Maia (DEM)PTC / PMDB / PP / PTB / PSL / PPS / PTN / DEM / PSDC / PHS / PEN / PMN / PRTB / PRP / PSDB / PSC / PSD / SD1 PSDCThiago Pampolha (PTC)
+ 1 PSC
Francisco Dornelles (PP)
RNRobinson Faria (PSD)Fátima Bezerra (PT)PTC / PSD / PT / PCdoB / PTdoB / PP / PEN / PRTBninguém3 PSD
Fábio Dantas (PCdoB)
ROJaqueline Cassol (PR)Ivone Cassol (PP)PTC / PV / PP / PR / PROS / PPS1 PR3 PP, 1 PV
Carlos Magno (PP)
RRÂngela Portela (PT)Telmário Mota (PDT)PTC / PT / PDT / PCdoB / PV1 PDT1 PDT, 1 PV
Alexandre Henklain (PDT)
RSTarso Genro (PT)Olívio Dutra (PT)PTC / PT / PCdoB / PROS / PPL / PTB / PR3 PTB, 1 PCdoB2 PCdoB, 1 PR, 1 PPL
Abgail Pereira (PCdoB)
SCPaulo Bauer (PSDB)Paulo Bornhausen (PSB)PTC / PSDB / PP / PSB / PSL / SD / PTN / PPS / PEN / PRTB / PHS / PTdoB2 PP, 2 PSDB, 1 PPS2 PSB, 1 PPS
Joares Ponticelli (PP)
SEEduardo Amorim (PSC)Maria do Carmo (DEM)PTC / DEM / PSL / PP / PTdoB / PSC / PPS / PSDB / PTB / SD / PV / PHS / PMN / PR / PEN1 PTB, 1 SD, 1 DEMDoutor Vanderbal (PTC),
Georgeo Passos (PTC),
Gilson Andrade (PTC)
+ 2 PP, 2 PSC, 2 DEM, 1 PSL, 1 PTdoB
Augusto Franco Neto (PSDB)
SPGeraldo Alckmin (PSDB)José Serra (PSDB)PTC / PSC / PSDB / DEM / PMN / PTdoB / PPS / PTN / SD / PEN / PRB / PSB / PSDC / PSL1 PTN1 PTN, 1 PSL
Márcio França (PSB)
TOSandoval Cardoso (SD)Eduardo Gomes (SD)PTC / PRB / PP / PDT / PTB / PSC / PSL / PR / PPS / DEM / PHS / SD / PEN / PRTB / PSB / PRP / PSDB1 PSB, 1 PRB, 1 PP, 1 DEM1 PSL, 1 PRTB
Ângelo Agnolin (PDT)

Eleições presidenciais editar

AnoImagemCandidato(a) a PresidenteCandidato a Vice-PresidenteColigaçãoVotosPosição
1989
Fernando Collor

(PRN)

Itamar Franco

(PRN)

Movimento Brasil Novo

(PRN, PSC, PST, PTR)

35.089.998 (53,03%)
1994Carlos Antônio Gomes

(PRN)

Dílton Carlos Salomoni

(PRN)

Sem coligação387.738 (0,61%)
2002
Anthony Garotinho

(PSB)

José Antônio Figueiredo

(PSB)

Brasil Esperança

(PSB, PGT, PTC)

15.180.097 (17,86%)
2010 Dilma Rousseff

(PT)

Michel Temer

(PMDB)

Para o Brasil Seguir Mudando

(PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN)

55.752.529 (56,05%)
2014
Aécio Neves

(PSDB)

Aloysio Nunes

(PSDB)

Muda Brasil

(PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB)

51.041.155 (48,36%)
2018
Alvaro Dias

(PODE)

Paulo Rabello de Castro

(PSC)

Mudança de Verdade

(PODE, PRP, PSC e PTC)

859.574

(0,80%)

2022 Luiz Inácio Lula da Silva

(PT)

Geraldo Alckmin

(PSB)

Brasil da Esperança

(FE Brasil, PSB, Solidariedade, Fed. PSOL REDE, Avante, Agir e PROS)

60.345.999 (50,90%)

Referências

  1. a b c d TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 6 de maio de 2021 
  2. PTC. «Sobre o partido». Consultado em 6 de maio de 2021 
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http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/julgados-historicos/collor#4