Grande Prêmio da Alemanha

O Grande Prêmio da Alemanha (em alemão: Großer Preis von Deutschland) foi uma corrida de automóveis, disputada anualmente, que integrou o Campeonato Mundial de Fórmula 1, promovido pela FIA.

Alemanha Grande Prêmio da Alemanha
Hockenheimring
Mapa do circuito.
Informações da corrida
LocalizaçãoHockenheim - Baden-Württemberg, Alemanha
Voltas67
Percurso4.574 km (2.842 mi)
Total306 458 km (190 424 mi)
Curvas17
PoleAlemanha Sebastian Vettel
Ferrari
1:11.212
2018
Volta mais rápida
na prova
Finlândia Kimi Raikkonen
McLaren-Mercedes
1:13.780
2004
Anos disputados77 (64 oficial)
Primeira disputa1926 (1951 oficial)
Última disputa2019
Maior vencedor (pilotos)Alemanha Michael Schumacher (4)
Maior vencedor (equipe)Itália Ferrari (21)
Última corrida (2018):
Pole Position
PilotoAlemanha Sebastian Vettel
Ferrari
Tempo1:11.212
Volta mais rápida
PilotoReino Unido Lewis Hamilton
Mercedes
Tempo1:15.545
Pódio
PrimeiroReino Unido Lewis Hamilton
Mercedes
1:32:29.845
SegundoFinlândia Valtteri Bottas
Mercedes
+4.535
TerceiroFinlândia Kimi Raikkonen
Ferrari
+6.732

O GP alemão entrou para o calendário da Fórmula 1 a partir da segunda edição do Campeonato Mundial, ocorrida em 1951, e, desde então, só ficou ausente da maior categoria do automobilismo por três vezes.

Na primeira delas, em 1955, a corrida foi cancelada porque se considerou que o circuito de Nürburgring era inadequado para os novos padrões de segurança, enrijecidos após a tragédia ocorrida durante as 24 Horas de Le Mans daquele ano, o mais grave acidente do automobilismo em todos os tempos. Neste circuito ocorreu em 1976 o acidente quase fatal do piloto austríaco Niki Lauda.

Em 1960, a corrida foi disputada, mas exclusivamente por carros de Fórmula 2.

Em 2007, o Automóvel Clube da Alemanha (AvD), não autorizou seu rival, o Automóvel Clube Geral da Alemanha (ADAC), a denominar a prova realizada em Nürburg como "Grande Prêmio da Alemanha", o que fez com que a corrida se chamasse "Grande Prêmio da Europa".

O Grande Prêmio da Alemanha foi realizado em Hockenheim todos os anos entre 1977 e 2006 (exceto 1985). Durante esse período, uma corrida de F1 separada foi realizada na Alemanha em Nürburg, na maioria dos anos, de 1995 a 2007, sob o título de Grande Prêmio da Europa. Originalmente planejado para começar em 2007, Hockenheim e Nürburg alternaram a realização do Grande Prêmio da Alemanha entre 2008 e 2014, altura em que o autódromo de Nürburgring desistiu de sediar o evento em 2015, deixando Hockenheim como o único anfitrião da corrida, mas apenas em anos alternados até 2018 um outro contrato de um ano colocou o Grande Prêmio da Alemanha no calendário de 2019. Em 2020, o Grande Prêmio da Alemanha não voltou a ser disputado.

História editar

Antecedentes editar

Em 1907, o ADAC organizou o Kaiserpreis, isto é, o Prêmio do Imperador, em alusão ao monarca alemão reinante à época, o imperador Guilherme II. Pelo regulamento da prova, não seriam permitidos carros especiais de corrida, somente carros de turismo com motores de até 8 litros. O evento gerou enorme repercussão em toda a Europa, com um grande número de inscrições, o que levou os organizadores a promover duas eliminatórias, antes da corrida propriamente dita. Disputada em 4 voltas, nas estradas das montanhas de Taunus, num circuito de 117,770 km, a prova teve como grande vencedor o italiano Felice Nazzaro, a bordo de um Fiat 72 hp.

De 1908 a 1911, foi disputado o Prinz-Heinrich-Fahrt (Percurso Príncipe Henrique), uma espécie de desafio ao estilo rali, organizado sob os auspícios do príncipe Henrique da Prússia, irmão mais novo do imperador. Esse evento também foi destinado a carros de turismo e, apesar de não ter gerado a mesma euforia que o Prêmio do Imperador, é igualmente considerado um dos precursores do Grande Prêmio da Alemanha.

A primeira edição editar

O 1o Grande Prêmio da Alemanha foi promovido pelo AvD e disputado em 11 de julho de 1926, no circuito de AVUS (Automobil-Verkehrs und Übungs-Strasse, ou seja, Estrada para Condução de Automóveis e Treinamentos), localizado a sudoeste de Berlim. O traçado, de 19,573 km, notabilizava-se por seu desenho incomum: duas retas opostas ligadas por curvas de 180°.

Foi o sexto grande prêmio nacional de automobilismo a surgir no cenário mundial, em seguida aos GPs da França (1906), Estados Unidos (1908), Espanha (1913), Itália (1921) e Bélgica (1925).

A corrida foi restrita a carros de turismo e transcorreu sob uma chuva torrencial, o que causou inúmeros acidentes. No pior deles, Adolf Rosenberger colidiu com uma tenda de comissários de pista, matando três deles. Após 20 voltas e um percurso total de 391,380 quilômetros, o vencedor foi um piloto da casa, Rudolf Caracciola, pilotando um Mercedes 1924 2.0l, com o tempo de 2h54m12.8.

A corrida não mais voltaria a AVUS, salvo uma última vez, no ano de 1959.

O Período Pré-Guerra editar

Após a primeira corrida, o Grande Prêmio foi transferido para o novíssimo circuito de Nürburgring, com seu extenso percurso de 28,265 quilômetros. O traçado, considerado até hoje o mais extraordinário para corridas de automóvel, havia sido inaugurado em 18 de junho de 1927, com as I Internationales Eifelrennen (I Corridas Internacionais de Eifel), competição promovida pelo ADAC para carros de corrida, carros de turismo e motocicletas. Desde então, Nürburgring passou a abrigar o Grande Prêmio da Alemanha, até 1970, quando o circuito rival de Hockenheimring tomou seu lugar, por questões de segurança.

Até 1929, a corrida foi disputada unicamente por carros de turismo. De 1931 a 1939, a prova abrigou carros da categoria mais proeminente do automobilismo à época, isto é, os carros de Grandes Prêmios, considerados como tais aqueles que seguiam a fórmula (conjunto de regras) ditada pela AIACR (Associação Internacional dos Automóveis Clubes Reconhecidos), nome que FIA então ostentava. De 1935 a 1939, o evento contou pontos para o Campeonato Europeu de Automobilismo.

Nos anos de 1930 e 1933, o evento deixou de ser disputado, em razão de problemas econômicos enfrentados pela Alemanha.

Nessa primeira fase de sua história, o Grande Prêmio da Alemanha foi dominado por pilotos alemães e suas Flechas de Prata. Além da vitória na corrida inaugural, Rudolf Caracciola voltou a vencer outras cinco vezes (1928, 1931, 1932, 1937 e 1939), firmando um recorde até hoje não alcançado.

Outros alemães também triunfaram em casa. Christian Werner, em 1928xxx, Hans Stuck, em 1934, e Bernd Rosemeyer (em 1936). Apenas por três vezes os estrangeiros conseguiram triunfar: em 1929, com o monegasco Louis Chiron, em 1935, com o italiano Tazio Nuvolari, e em 1938, com o britânico Dick Seaman.

A corrida de 1940 estava programada para um novo ciruito, em Dresden, chamado Deutschlandring. A eclosão da II Guerra Mundial, porém, resultou no cancelamento dessa corrida.

O Período Pós-Guerra editar

Após a II Guerra Mundial, a Alemanha e os pilotos alemães foram banidos das competições automobilísticas internacionais, o que persistiu por vários anos. Em 1950, com o fim da punição, foi disputado em Nürburgring o 13o Grande Prêmio da Alemanha, mas o retorno da prova deu-se com carros da Fórmula 2. O vencedor, em compensação, foi outro astro do automobilismo naquela década, o italiano Alberto Ascari, que depois se tornaria bicampeão mundial de Fórmula 1.

A partir do ano seguinte, a prova ingressou no calendário da categoria maior do automobilismo mundial, no qual permanece até os dias de hoje.

A saída da Mercedes das disputas automobilísticas, por conta da tragédia de Le Mans, provocou um sensível declínio no número de espectadores que compareciam a Nürburgring, o que levou o AvD a retornar a prova para o circuito berlinense de AVUS, em 1959. Para essa decisão também contribuiu a aposentadoria do campeoníssimo Juan Manuel Fangio, que se retirou ao fim da temporada de 1958. O traçado simples de AVUS era um convite à alta velocidade. Como resultado, vários acidentes marcaram aquela edição do Grande Prêmio. A mudança de circuito, no fim das contas, não foi a melhor saída para o problema da queda de público.

De Nürburgring a Hockenheimring editar

Em 1960, como que antecipando as mudanças que depois haveria nas regras da categoria-mor do automobilismo, o 22o Grande Prêmio da Alemanha foi restrito a carros de Fórmula 2, não sendo contabilizado, portanto, para o Campeonato Mundial de Fórmula 1. Outro diferencial foi a realização da prova apenas no Anel Sul (Südschleife) do circuito de Nürburgring, fato que ocorreu apenas nessa oportunidade na história do Grande Prêmio. O vencedor foi o sueco Jo Bonnier, com um carro da Porsche, fábrica que, a partir do ano seguinte, com a conversão das regras da Fórmula 2 em regras da nova Fórmula 1, ingressaria na categoria de topo.

A partir de 1961, a Alemanha passou a abrigar uma segunda corrida com carros de Fórmula 1. o Grande Prêmio de Solitude, que não valia pontos para o Campeonato Mundial, teve excelente afluxo de público, diferentemente do GP nacional. A média de espectadores, nessa prova extracampeonato, conseguiu atrair uma média de 288 000 pessoas. Chegou-se a cogitar, por isso, que o Grande Prêmio da Alemanha passaria a ser disputado nesse outro circuito. Mas tudo, ao final, não passou do campo da hipótese. O circuito de Solitude só recebeu a Fórmula 1 até 1964 e a corrida alemã oficial continuou no Anel Norte (Nordschleife) de Nürgurgring.

Em 1970, graças à preocupação dos pilotos com sua própria segurança, num movimento encabeçado por Jackie Stewart e que começara em 1966, foram exigidas várias modificações em Nordschcleife. O tempo, porém, não era suficiente para a implementação desses ajustes e a prova, pela primeira vez, chegou a Hockenheimring, que já estava adequado às novas condições. Depois dessa adaptação, Nordschleife acolheu mais seis edições do GP. Até que, em 1976, o acidente com Niki Lauda enterrou de vez o romantismo que os tradicionais circuitos despertavam. Nürburgring e seu longo percurso era, definitivamente, incompatível com as exigências de segurança. A prova voltou para Hockenheimring, que passou a ser sede permanente do Grande Prêmio alemão.

Após a inauguração de sua atual pista de corridas, o circuito de Nürburgring voltou a sediar uma prova de Fórmula 1, em 1984, intitulada Grande Prêmio da Europa. A experiência agradou e, no ano seguinte, o traçado acolheu o 47o Grande Prêmio da Alemanha.

Diferentemente de sua primeira fase histórica, os alemães não mais veriam um compatriota no lugar mais alto do pódio, salvo em 1995, quando triunfou o espetacular Michael Schumacher, que ainda venceria outras três edições da prova alemã (2002, 2004 e 2006), tornando-se o segundo maior vencedor da etapa alemã. Alem dele, seu irmão, Ralf Schumacher também conseguiu a vitória em casa, no GP de 2001. Já recentemente , Sebastian Vettel e Nico Rosberg viriam a vencer em 2013 e 2014, respectivamente.

Dois GPs na Alemanha editar

Na sequência do sucesso de Schumacher, a Alemanha tornou-se palco de uma segunda corrida anual de F1. Enquanto Hockenheimring sediava o Grande Prêmio da Alemanha, Nürburgring passou a receber, a partir de 1995, o Grande Prêmio da Europa, sendo que, em 1997 e 1998, a segunda prova alemã chamou-se Grande Prêmio de Luxemburgo.

Em 2004, antes mesmo do fim da Era Schumacher, que se aposentou ao término da temporada de 2006, o público começou a decrescer de maneira preocupante, a ponto de tornar insustentável a existência de duas corridas de Fórmula 1 em solo alemão. Contribuiu para isso o retorno do Grande Prêmio da Bélgica ao calendário, do qual havia ficado fora em 2003, fazendo com que belgas e holandeses, aficionados pela Fórmula 1, sumissem das arquibancadas das provas alemãs. Some-se a isso a circunstância de que o Grande Prêmio da Alemanha, tal como o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, não recebe nenhuma ajuda governamental para manter-se, diferentemente do que normalmente acontece com outras etapas mundo afora, sempre subvencionadas pelos cofres públicos.

O retorno financeiro deficitário inviabilizaria, sobretudo, o custeio da comissão anual que cada circuito tinha de pagar à FOM para permanecer no calendário. O próprio Bernie Ecclestone exigiu uma solução, e, tencionando levar a categoria para outros países ou continentes, decretou, ao menos na ocasião, que não haveria mais lugar para que um único país sediasse mais de uma etapa da Fórmula 1. A Itália, por exemplo, deixaria de receber a prova em Imola, a partir de 2007.

A questão foi solucionada ainda em 2006: o ADAC e o AvG decidiram alternar-se na promoção da corrida. Nürburgring receberia a prova nos anos pares e Hockenheimring nos anos ímpares.

AvG versus ADAC editar

Em 2007, primeiro ano de vigência do acordo entre os clubes de automóveis alemães, houve um sério impasse: o AvG, que promovia o GP alemão desde sua origem e tinha laços estreitos com Hockenheimring, recusou-se a autorizar o ADAC, ligado a Nürburgring, a realizar a corrida nesse circuito sob o título de "Grande Prêmio da Alemanha". Como o direito sobre o nome da corrida pertencia ao AvG, a saída foi continuar a chamar a prova de Nürburgring como "Grande Prêmio da Europa". Pela primeira vez, desde o longínquo ano de 1955, o GP da Alemanha deixaria de ser realizado.

As negociações persistiram e finalmente, em 2008, o AvG e o ADAC ratificaram o propósito comum de continuidade do Grande Prêmio da Alemanha, com revezamento entre Hockenheimring e Nürburgring, ao menos até o ano de 2011, quando vencerá o atual contrato com a FOM. O GP de 2009, disputado em Nürburgring, ocorreu sob o nome de "Grande Prêmio da Alemanha", o que, espera-se, também se repita no ano de 2011. Em razão de desentendimentos comerciais com a FOM, a etapa de 2015 igualmente não foi realizada.

O futuro editar

Mesmo com o elevado número de alemães presentes na categoria máxima do automobilismo (Nick Heidfeld, Nico Rosberg, Sebastian Vettel, Timo Glock e Adrian Sutil), para a corrida de 2008, o AvG informou que haveria um prejuízo estimado em 3 milhões de euros, o que colocou em dúvida a realização de outra corrida de Fórmula 1 em Hockenheimring, no ano de 2010. Entretanto, Karl-Josef Schmidt, gerente do circuito, garantiu que isso não inviabilizaria a manutenção da prova em Hockenheim, porque o autódromo mantinha, durante cada temporada anual, provas de outras categorias, bem como outros eventos, o que asseguraria o suporte financeiro necessário para que o circuito continuasse a abrigar a deficitária etapa da Fórmula 1.

O retorno de Michael Schumacher, na temporada de 2010, injetou novo fôlego à prova germânica, apesar de o desempenho do campeoníssimo não ter sido parecido àquele de seus anos áureos na categoria.

Os últimos anos editar

Mesmo com os esforços do público alemão e da Fórmula 1, o Grande Prêmio da Alemanha começou aos poucos a definhar, principalmente por questões financeiras, ocasionando em diversos prejuízos ao evento.

Dessa forma, o GP da Alemanha deixou de ser revezado entre Hockenheimring e Nurburgring após 2013, o que fez com que o GP fosse disputado apenas em Hockenheim.

Sendo assim, o GP da Alemanha passou foi disputado em 2014, 2016 e em 2018, incluindo uma continuidade do GP em 2019, graças ao apoio financeiro da Mercedes, que iria comemorar naquela corrida o aniversário de 125 anos em envolvimento no automobilismo.

Depois disso, a administração de Hockenheimring e a Liberty Media (que são os diretores comerciais da F1), não entraram em acordo, o GP da Alemanha deixou o calendário da categoria a partir de 2020.

A categoria até teve uma corrida em solo alemão em 2020, desta vez no circuito de Nürgurgring, com o nome de Grande Prêmio de Eifel, por causa de remanejamento de datas por conta da pandemia de Covid-19. Depois disso, a F1 nunca mais teve uma corrida na Alemanha desde então.

Alguns circuitos utilizados editar

Patrocinadores editar

O interesse financeiro que hoje norteia a realização das provas automobilísticas em geral possibilita às empresas interessadas a adição de seu nome à denominação oficial das corridas de automóvel.

Estes foram os principais patrocinadores do Grande Prêmio da Alemanha e que tiveram seus nomes adicionados à designação das edições do evento:

1987-2006: Mobil 1

2008-2014: Santander

2018: Emirates

2019: Mercedes-Benz

Ganhadores editar

Por ano editar

O fundo rosa mostra quando a prova não fez parte do Mundial de Fórmula 1.

O fundo creme indica as edições da época do Pré-Guerra, que integraram o Campeonato Europeu de Automobilismo.

AnoVencedorEquipeCircuitoResumo
1926 Rudolf CaracciolaMercedes-BenzAVUSDetalhes
1927 Otto MerzMercedes-BenzNürburgringDetalhes
1928 Rudolf Caracciola
Christian Werner
Mercedes-BenzNürburgringDetalhes
1929 Louis ChironBugattiNürburgringDetalhes
Cancelado em 1930 por motivos econômicos relacionados à Grande Depressão
1931 Rudolf CaracciolaMercedes-BenzNürburgringDetalhes
1932 Rudolf CaracciolaAlfa RomeoNürburgringDetalhes
Cancelado em 1933 por motivos econômicos relacionados à Grande Depressão
1934 Hans StuckAuto UnionNürburgringDetalhes
1935 Tazio NuvolariAlfa RomeoNürburgringDetalhes
1936 Bernd RosemeyerAuto UnionNürburgringDetalhes
1937 Rudolf CaracciolaMercedes-BenzNürburgringDetalhes
1938 Dick SeamanMercedes-BenzNürburgringDetalhes
1939 Rudolf CaracciolaMercedes-BenzNürburgringDetalhes
Cancelado em 1940 por causa da Segunda Guerra Mundial
Depois proibiram a Alemanha Ocidental de participar de eventos internacionais até 1951
1950 Alberto AscariFerrariNürburgringDetalhes
1951 Alberto AscariFerrariNürburgringDetalhes
1952 Alberto AscariFerrariNürburgringDetalhes
1953 Giuseppe FarinaFerrariNürburgringDetalhes
1954 Juan Manuel FangioMercedesNürburgringDetalhes
Cancelado após o Desastre de Le Mans em 1955[1]
1956 Juan Manuel FangioFerrariNürburgringDetalhes
1957 Juan Manuel FangioMaseratiNürburgringDetalhes
1958 Tony BrooksVanwallNürburgringDetalhes
1959 Tony BrooksFerrariAVUSDetalhes
1960 Jo BonnierPorscheNürburgringDetalhes
1961 Stirling MossTeam Lotus-ClimaxNürburgringDetalhes
1962 Graham HillBRMNürburgringDetalhes
1963 John SurteesFerrariNürburgringDetalhes
1964 John SurteesFerrariNürburgringDetalhes
1965 Jim ClarkTeam Lotus-ClimaxNürburgringDetalhes
1966 Jack BrabhamBrabham-RepcoNürburgringDetalhes
1967 Denny HulmeBrabham-RepcoNürburgringDetalhes
1968 Jackie StewartMatra-FordNürburgringDetalhes
1969 Jacky IckxBrabham-FordNürburgringDetalhes
1970 Jochen RindtTeam Lotus-FordHockenheimringDetalhes
1971 Jackie StewartTyrrell-FordNürburgringDetalhes
1972 Jacky IckxFerrariNürburgringDetalhes
1973 Jackie StewartTyrrell-FordNürburgringDetalhes
1974 Clay RegazzoniFerrariNürburgringDetalhes
1975 Carlos ReutemannBrabham-FordNürburgringDetalhes
1976 James HuntMcLaren-FordNürburgringDetalhes
1977 Niki LaudaFerrariHockenheimringDetalhes
1978 Mario AndrettiTeam Lotus-FordHockenheimringDetalhes
1979 Alan JonesWilliams-FordHockenheimringDetalhes
1980 Jacques LaffiteLigier-FordHockenheimringDetalhes
1981 Nelson PiquetBrabham-FordHockenheimringDetalhes
1982 Patrick TambayFerrariHockenheimringDetalhes
1983 René ArnouxFerrariHockenheimringDetalhes
1984 Alain ProstMcLaren-TAG/PorscheHockenheimringDetalhes
1985 Michele AlboretoFerrariNürburgringDetalhes
1986 Nelson PiquetWilliams-HondaHockenheimringDetalhes
1987 Nelson PiquetWilliams-HondaHockenheimringDetalhes
1988 Ayrton SennaMcLaren-HondaHockenheimringDetalhes
1989 Ayrton SennaMcLaren-HondaHockenheimringDetalhes
1990 Ayrton SennaMcLaren-HondaHockenheimringDetalhes
1991 Nigel MansellWilliams-RenaultHockenheimringDetalhes
1992 Nigel MansellWilliams-RenaultHockenheimringDetalhes
1993 Alain ProstWilliams-RenaultHockenheimringDetalhes
1994 Gerhard BergerFerrariHockenheimringDetalhes
1995 Michael SchumacherBenetton-RenaultHockenheimringDetalhes
1996 Damon HillWilliams-RenaultHockenheimringDetalhes
1997 Gerhard BergerBenetton-RenaultHockenheimringDetalhes
1998 Mika HäkkinenMcLaren-MercedesHockenheimringDetalhes
1999 Eddie IrvineFerrariHockenheimringDetalhes
2000 Rubens BarrichelloFerrariHockenheimringDetalhes
2001 Ralf SchumacherWilliams-BMWHockenheimringDetalhes
2002 Michael SchumacherFerrariHockenheimringDetalhes
2003 Juan Pablo MontoyaWilliams-BMWHockenheimringDetalhes
2004 Michael SchumacherFerrariHockenheimringDetalhes
2005 Fernando AlonsoRenaultHockenheimringDetalhes
2006 Michael SchumacherFerrariHockenheimringDetalhes
Cancelado e substituído pelo Grande Prêmio da Europa de 2007
2008 Lewis HamiltonMcLaren-MercedesHockenheimringDetalhes
2009 Mark WebberRed Bull Racing-RenaultNürburgringDetalhes
2010 Fernando AlonsoFerrariHockenheimringDetalhes
2011 Lewis HamiltonMcLaren-MercedesNürburgringDetalhes
2012 Fernando AlonsoFerrariHockenheimringDetalhes
2013 Sebastian VettelRed Bull Racing-RenaultNürburgringDetalhes
2014 Nico RosbergMercedesHockenheimringDetalhes
Nürburgring não firmou um acordo para realizar a corrida em anos ímpares[2]
2016 Lewis HamiltonMercedesHockenheimringDetalhes
Nürburgring não firmou um acordo para realizar a corrida em anos ímpares[3]
2018 Lewis HamiltonMercedesHockenheimringDetalhes
2019 Max VerstappenRed Bull Racing-HondaHockenheimringDetalhes
Fonte:[4][5]

Por pilotos, equipes e países que mais venceram1 editar

↑1 (Última atualização: GP da Alemanha de 2018)
Contabilizados somente os resultados válidos pelo Mundial de Fórmula 1

Recordes do Grande Prêmio da Alemanha editar

Referências

  1. Redação (11 de junho de 2015). «Com 84 mortos, pior acidente do automobilismo completa 60 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 17 de abril de 2023 
  2. Redação (20 de março de 2015). «GP da Alemanha é cancelado, e F-1 terá 19 etapas na temporada 2015». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 19 de abril de 2023 
  3. Redação (25 de novembro de 2016). «Grande Prêmio da Alemanha está fora da Fórmula 1 para 2017». espn.com.br. Gazeta Press. Consultado em 19 de abril de 2023 
  4. «Circuit – Nürburgring (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 15 de abril de 2023 
  5. «Circuit – Hockenheim (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 15 de abril de 2023