Como Ser um Bom Amigo para Alguém que Tem a Síndrome de Asperger

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Neste Artigo:

Comunicando-se com seu amigo

Entendendo as sensibilidades sensoriais do seu amigo

Apoiando seu amigo

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Referências

A síndrome de Asperger faz parte do espectro do autismo e, no geral, se refere a pessoas altamente inteligentes e que precisam de pouco apoio — mas têm certas dificuldades sociais. Embora ela já não seja mais identificada como um quadro médico no campo da psiquiatria, ainda há muitas pessoas que foram diagnosticadas com a síndrome (os chamados aspies) e que têm problemas para criar e manter amizades. Para ser um bom amigo a um aspie, é preciso entender as melhores formas de se comunicar com ele e como respeitar as diferenças. Leia o artigo abaixo para saber mais!

Passos

Parte 1

Parte 1 de 3:

Comunicando-se com seu amigo

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   Seja paciente. Ter paciência é importante em qualquer relacionamento, mas fica ainda mais crucial quando se trata de uma pessoa neurotípica que quer se aproximar de um autista. Pode ser que seu amigo faça certas coisas confusas ou frustrantes — mas, seja como for, você precisa demonstrar disposição para entender o caso.

   • Lembre-se de que todos os autistas são diferentes, assim como acontece com as pessoas neurotípicas. Se você já conheceu uma pessoa com Asperger, não quer dizer que conheceu todas.
   • Em outras palavras: não é porque você tem um parente autista que pode interagir com seu amigo da mesma forma ou esperar que ele aja de maneira semelhante e tenha as mesmas dificuldades.
   • Muitos autistas são diretos em sua forma de se expressar — e seu amigo pode acabar falando algo que magoe você. Tente não levar para o lado pessoal: ele provavelmente não tinha ideia do efeito que isso causaria.
   • Diga ao seu amigo que você ficou magoado. Em seguida, ajude-o a entender como se comunicar de forma mais delicada e produtiva.
   • Por exemplo: imagine que seu amigo disse "Você fica feio com essa camisa". Explique que ouvir isso dói e pergunte por que ele não gosta da camisa. A partir de então, ele pode evitar situações semelhantes falando coisas como "Acho que essa cor não combina tanto com você" ou "Acho que a camisa que você usou ontem ficou mais legal".
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   Use uma linguagem simples e concreta. Autistas costumam entender melhor frases curtas, ativas e específicas. Isso significa que você pode se esforçar para melhorar a sua forma de comunicação, mas não precisa alterar seu padrão de fala drasticamente.

   • Por exemplo: em vez de falar "Você quer fazer alguma coisa amanhã?", fale "Quero te ver amanhã. Você prefere ver um filme ou sair para lanchar?".
   • Se você falar com seu amigo autista de um jeito diferente de como fala com outras pessoas, é possível que ele perceba e fique ofendido.
   • Ao mesmo tempo, ele vai ficar grato se notar o seu esforço para melhorar a comunicação.
   • Se você notar que precisa se explicar ou esclarecer as coisas com frequência, tente descobrir o motivo — e, depois, falar com mais clareza.
   • Não seja arrogante a ponto de falar devagar, "simplificar" seu vocabulário, falar da pessoa como se ela não estivesse por perto ou presumir que ela não vai entender alguma coisa. Tudo isso é ofensivo e irritante.
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   Evite sarcasmo e figuras de linguagem. Muitos autistas têm dificuldade para interpretar expressões faciais, "regras" do convívio social ou figuras de linguagem (como sarcasmo). Se você notar que seu amigo está confuso, pergunte o motivo e tente esclarecer suas ideias.

   • Para muitas pessoas, "pegar no pé" de alguém é sinal de afeto e amizade. Por outro lado, muitos autistas interpretam o que ouvem literalmente e acham que estão sendo ofendidos — ou que a amizade está abalada.
   • Se seu amigo é adolescente ou adulto, ele provavelmente já aprendeu a interpretar certas figuras de linguagem. Ainda assim, é normal demorar um tempinho para entender que o que você disse não era literal ou se tratava de brincadeira.
   • Por exemplo: se você disser "Ah, que maravilha!" em um tom sarcástico quando seu amigo contar algo ruim que aconteceu, é possível que ele entenda que você achou mesmo que isso era coisa boa.
   • Fale sempre em termos literais. Se seu amigo contar algo ruim que aconteceu com ele, responda com "Que coisa horrível. Sinto muito que isso aconteceu com você. Precisa de ajuda?".
   • Caso seu amigo interprete uma brincadeira sua em sentido literal e fique magoado, peça desculpas imediatamente. Não tente justificar seu comportamento ou culpá-lo por não ter entendido.

   Aviso: quando um autista interpreta sarcasmo, brincadeiras, piadas, trocadilhos e comentários figurados de forma literal, é normal ele se sentir ofendido. Não diga coisas como "Achei que você seria esperto e entenderia", pois esse amigo não processa informações da mesma forma que uma pessoa neurotípica interpretaria.
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   Entenda que a amizade pode ser "unilateral". Muitos autistas afastam possíveis amizades porque têm dificuldade para entender quando precisam correr atrás das pessoas e manter contato com elas.

   • Para ser um bom amigo, você precisa entender que pode ter que tomar boa parte das iniciativas para manter a relação viva e saudável.
   • Não leve para o lado pessoal se a pessoa não responder às suas iniciativas logo de cara ou passar semanas sem dar sinal de vida.
   • Lembre-se de que muitos autistas presumem que os outros vão entrar em contato com eles quando quiserem fazer alguma coisa. Se não houver essa iniciativa, eles acabam presumindo que os amigos estão ocupados ou não querem papo.
   • Por esse motivo, tente iniciar o contato com frequência. Não se preocupe se você for o único que manda mensagem, liga ou faz planos para os dois.
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   Demonstre interesse e curiosidade. Em geral, autistas desenvolvem um forte interesse em uma coisa específica — às vezes, várias delas ao mesmo tempo. Esses interesses são muito importantes para cada pessoa.

   • Autistas costumam ter poucos amigos. Se você já começou uma amizade com alguém assim, é provável que ela gire em torno de alguns interesses em comum.
   • Muitos autistas pesquisam tanto sobre seus interesses especiais que acabam desenvolvendo um conhecimento aprofundado deles. Dá para você aprender bastante fazendo perguntas ao seu amigo!
   • Autistas também gostam de falar sobre esses interesses. Ou seja, dá para usar esses assuntos para iniciar conversas estimulantes.
   • Por outro lado, tenha em mente que seu amigo provavelmente vai querer falar do assunto a ponto de fazer um verdadeiro monólogo — até depois que sua curiosidade acabar.
   • Faça perguntas ou sugira outros assuntos quando você sentir que o atual já se esgotou. Lembre-se de que muitos autistas têm dificuldade para ler a linguagem corporal dos outros nesse sentido.
   • Por exemplo: diga "Sei que estávamos falando sobre recordes mundiais, mas isso me lembrou das Olimpíadas. Você gosta de vôlei? Quem você acha que vai levar o ouro?".
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Parte 2

Parte 2 de 3:

Entendendo as sensibilidades sensoriais do seu amigo

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   Pergunte ao seu amigo sobre as sensibilidades sensoriais dele. A maioria dos autistas tem certas dificuldades para perceber as coisas através dos cinco sentidos (tato, visão, audição, olfato e paladar). Essas sensibilidades variam bastante de pessoa a pessoa, então é melhor você falar especificamente sobre as do seu amigo.

   • Se seu amigo não gosta de um lugar ou uma atividade em particular, pode ser devido às sensibilidades sensoriais que o afetam.
   • Por exemplo: talvez uma pessoa sensível a sons não goste de restaurantes movimentados. Embora dê para abafar sons ao fundo, não dá para filtrar tudo de uma vez.
   • Muitos autistas com sensibilidades visuais têm problemas com luzes fluorescentes. Isso pode indicar que seu amigo não gostaria de frequentar certos ambientes, como shoppings.
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   Aceite as diferenças mesmo sem entender tudo. Para ser um bom amigo, você precisa acreditar e aceitar o que a pessoa diz sobre as próprias sensibilidades sensoriais. Mesmo se elas não fizerem sentido na sua opinião, nunca dê nenhum indício de dúvida a respeito.

   • Pense em como você percebe o mundo através dos sentidos. Você provavelmente sempre acreditou que as pessoas tinham uma percepção igual à sua... Até conhecer alguém diferente. O mesmo acontece com autistas!
   • Por exemplo: se você começou a óculos ou lentes de contato com certa idade, provavelmente se lembra de como as coisas eram antes disso. E provavelmente pensava que enxergava bem antes de fazer exames oftalmológicos que revelaram o quadro. Foi só depois disso que se deu conta de que estava enxergando mal.
   • Problemas sensoriais funcionam mais ou menos desse jeito. Pode ser que seu amigo não perceba nada "diferente" no fato de que certos perfumes dão dor de cabeça... Ou fique tenso e frustrado quando está em um ambiente com luzes fluorescentes.
   • Pode ser complicado explicar sensibilidades sensoriais. Ou seja: talvez seu amigo não consiga descrever um problema de forma que você consiga compreender ou explicar por que certo lugar ou atividade o incomoda.
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   Acomode as necessidades do seu amigo. Às vezes, você pode ter que fazer certas acomodações para as necessidades especiais do seu amigo. Por exemplo: talvez vocês precisem se sentar numa mesa mais afastada de um restaurante, onde não faz tanto barulho quanto no centro. Seu amigo deve conseguir explicar do que precisa para ficar à vontade.

   • Não é grosseria perguntar coisas como "Você tem alguma necessidade que queira me descrever antes de irmos ao show?". Pelo contrário: seu amigo vai gostar de ver esse seu planejamento e sua disposição para ajudar.
   • Dê ao seu amigo o máximo de informações possível sobre o lugar aonde vocês vão. Assim, ele pode avaliar a situação e se preparar.
   • Se você costuma convidar seu amigo para ir à sua casa, veja sempre se o espaço está seguro e confortável para ele. Demonstre disposição para mudar aquilo que ele considera incômodo ou muito agitado.
   • Por exemplo: se há aparelhos de televisão ligados em vários cômodos da casa, feche as portas para seu amigo não ficar incomodado com os sons simultâneos.
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   Aprenda a reconhecer os sinais de estímulo excessivo. Quando um autista fica sobrecarregado, ele pode entrar em pânico, perder a calma, "travar", fugir ou até perder a capacidade de falar. Nesses casos, dá para você ajudar levando seu amigo a um lugar calmo, não pedindo ou exigindo nada dele e dando tempo para ele se recuperar.

   • Se seu amigo é adolescente ou adulto, ele provavelmente aprendeu a identificar as coisas que faz quando está chegando ao limite. Pergunte sobre esses sinais para você também ficar de olho.
   • Lembre-se de que a estimulação sensorial excessiva costuma ser dolorosa. Seu amigo vai precisar se afastar da situação o quanto antes para recuperar as forças.
   • Se você e seu amigo vão a um lugar que pode ser agitado, pelo menos procure um ponto mais calmo em que dê para ele se recuperar caso necessário.
   • Faça companhia ao seu amigo e até ajude-o a se desvencilhar das pessoas rapidamente se ele começar a ter alguma reação.
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   Trate seu amigo normalmente. Muitos autistas já foram bastante incompreendidos e sofreram bullying... Sendo que só queriam ser tratados normalmente. Por mais que você leve um tempo para se acostumar às idiossincrasias do seu amigo, isso não é tão difícil assim. Quando um adolescente ou adulto autista participa de atividades sociais, significa que está tentando interagir com as pessoas sem chamar a atenção para o quadro em si. Preste atenção a essa possibilidade.
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Parte 3

Parte 3 de 3:

Apoiando seu amigo

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   Faça planos de antemão. A maioria dos autistas não é espontânea. Seu amigo provavelmente gosta de seguir rotinas específicas — e, se você quiser fazer algo que fuja disso, ele precisa de tempo para se preparar e fazer os ajustes necessários.

   • Dar tempo ao seu amigo mostra que você o respeita, bem como aumenta as chances de ele aceitar seu convite para a atividade.
   • Seu amigo vai se dispor mais a fazer atividades com você quando se tratar de coisas familiares em lugares que ele já conhece. Muitos autistas têm certa resistência a experimentar coisas novas, já que não sabem se vão se sentir confortáveis.
   • Seja específico e entre em detalhes. A maioria dos autistas não gosta de surpresas — e o tiro pode sair pela culatra até se você tiver boas intenções.
   • Diga ao seu amigo se outras pessoas vão estar no local de destino, ainda mais se forem outros amigos ou conhecidos em comum.
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   Defenda seu amigo dos outros. Muitos autistas sofrem com provocações e bullying, principalmente quando são mais jovens. Além disso, adultos com o quadro costumam desconfiar de pessoas que são "muito simpáticas" — sobretudo quando não as conhecem tão bem.

   • Você não precisa colocar seu amigo sob nenhum tipo de holofote.
   • Basta dizer coisas como "Acho que você passou um pouco da linha" ou "Entendo que você estava brincando, mas foi longe demais" à pessoa que fez o comentário desagradável.
   • Outro jeito de aliviar situações tensas é apontar algo positivo sobre seu amigo ou o motivo pelo qual estavam caçoando dele.
   • Por exemplo: você pode falar "Entendo que você acha estranho ela gostar de gibis, mas ela ganhou R$ 500,00 em um concurso de desenhos no ano passado".
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   Respeite a privacidade do seu amigo. Nem todos os autistas querem que as pessoas saibam que eles têm o quadro. Antes de você revelar informações tão íntimas a alguém, descubra o que seu amigo pensa a respeito.

   • Lembre-se de que muitos autistas já sofreram bullying e outros tipos de ataque só porque eram diferentes. Por isso, pode ser que tentem "guardar segredo" para não passarem uma imagem vulnerável.
   • Por esse motivo, quando um amigo contar a você que é autista, ele está indicando que confia na sua discrição.
   • A mídia criou um estigma tão desumanizante e negativo sobre o autismo que muitas pessoas não sabem como os outros vão reagir.
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   Não faça caso das estereotipias do seu amigo. Muitos autistas apresentam estereotipias, comportamentos repetitivos considerados incomuns. Por exemplo: seu amigo pode bater as mãos ou ficar com um pingente ou outro acessório na boca. Isto é uma resposta natural e saudável a ambientes que, de vez em quando, são pesados ou difíceis de lidar.

   • Às vezes, as pessoas apresentam esses comportamentos para evitar sobrecargas sensoriais. Se você notar que seu amigo está começando a ficar incomodado, ajude-o a encontrar um lugar tranquilo para se recuperar.
   • As estereotipias também são comuns em situações neutras ou para expressar felicidade. Nesse caso, você nem precisa reagir. Trate seu amigo do mesmo jeito que trataria qualquer outro. Dependendo do caso, as pessoas até acham esses comportamentos "bonitinhos" e interessantes. E tudo bem!
   • Nunca chame a atenção do seu amigo ou contenha o comportamento dele à força. Isso faz muito mal, inclusive fisicamente.

   Aviso: quando uma pessoa com síndrome de Asperger está deprimida ou frustrada, ela pode morder ou beliscar a própria pele ou até bater na cabeça. Não tente conter seu amigo abruptamente quando isso acontecer: espere até ele se acalmar e, em seguida, ajude-o a encontrar uma solução.
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   Ajude seu amigo a alcançar objetivos sociais. Pode ser que seu amigo queira aprimorar certas habilidades sociais específicas. Se ele falar de algo nesse sentido, faça o possível para deixá-lo mais confortável.

   • Por exemplo: você pode estimular situações sociais com seu amigo em um ambiente seguro e confortável para que ele consiga interagir com outras pessoas.
   • Como muitos autistas dependem de "roteiros" para interagir com outras pessoas, essas práticas estimuladas são capazes de aprimorar as habilidades sociais deles.
   • Se seu amigo é mais velho, pode ser que ele já tenha excluído certas situações sociais da vida por achar que elas não agregam em nada. Por exemplo: talvez ele tenha decidido que não vai mais a nenhuma festa de fim de ano (Natal ou Ano Novo).
   • Pode ser que você consiga incentivar seu amigo a dar uma nova chance a algo, mas no geral é melhor respeitar a decisão.
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   Peça sugestões de recursos informativos ao seu amigo. O autismo é um espectro. Ou seja: existem tantos tipos diferentes quanto pessoas que os apresentam. Estudar o autismo do seu amigo pode ajudar você a entender melhor o quadro dele. Quanto maior for o seu conhecimento em relação a ele, menos você vai ficar ofendido quando ele fizer algo que não pareça legal.

   • Pergunte se seu amigo tem organizações ou livros para recomendar a você. Ele vai gostar de ver esse seu esforço para entender a situação, já que é algo tão importante na identidade dele.
   • Pergunte ao seu amigo ou alguém próximo sobre o quadro, suas necessidades e preferências e os obstáculos que já superou. Lembre-se de que nem todos os autistas conseguem comunicar essas informações.
   • Ofereça-se para acompanhar seu amigo em eventos de organizações voltadas para o autismo, além de compartilhar artigos e outros informativos escritos por pessoas com o quadro.
   • Lembre-se de que muitos autistas já passaram por algum tipo de terapia abusiva, foram desrespeitados na mídia e por profissionais de saúde ou se sentiram reduzidos a um "peso" ou uma lista de sintomas ambulantes.
   • Por esse motivo, é importante dizer ao seu amigo que você o ama como ele é. Seja gentil e solidário com ele, assim como seria com qualquer outro amigo.
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