Parque Estadual da Serra da Tiririca

Parque Estadual da Serra da Tiririca de nível Estadual, localizado (a) em Maricá (RJ), Niterói (RJ)
(Redirecionado de Serra da Tiririca)

Parque Estadual da Serra da Tiririca é um parque estadual localizado nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi criado pela Lei Estadual 1 901, de 29 de novembro de 1991,[1] de autoria do então Deputado Estadual Carlos Minc. Foi declarado "reserva mundial da biosfera" pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em 1992. Em 2012, teve seus limites ampliados pelo Decreto Estadual 43 913, incorporando a Reserva Municipal Darcy Ribeiro, as ilhas Pai, Mãe e Menina e o Morro da Peça, passando a abranger uma área de 3 493 hectares.[2]

Parque Estadual da Serra da Tiririca
Parque Estadual da Serra da Tiririca
Oceano Atlântico visto da Serra da Tiririca.
LocalizaçãoNiterói e Maricá, Brasil Brasil
Inauguração29 de novembro de 1991

http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600

http://200.20.53.15/inea/peset.php

Localização: região litorânea, abrangendo áreas dos municípios de Niterói , São Gonçalo e Maricá. Esta unidade de conservação é composta por uma área marinha e uma terrestre formada por uma cadeia de montanhas que adentra o continente na direção sudoeste/nordeste, tendo no seu divisor de águas a extremidade lindeira dos municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá, finalizando seus limites na rodovia RJ-106.

Abrangência: além da porção marinha e da cadeia montanhosa que dá nome à unidade, outras três áreas adjacentes à serra fazem parte da área natural protegida do PESET: Morro das Andorinhas, Núcleo Restinga e Duna de Itaipu, localizadas na região oceânica de Niterói, mais precisamente em Itaipu.

TEM COMO OBJETIVOS BÁSICOS

Manter e proteger a biodiversidade e os recursos genéticos do território; promover a sustentabilidade do entorno para o uso dos recursos naturais, estimulando o desenvolvimento integrado da região com auxílio da educação ambiental; preservar e conservar o sistema hidrográfico local, bem como favorecer a recarga natural do lençol freático; contribuir com a amenização climática; minimizar os riscos de erosão na região onde está inserido proteger todas as espécies vegetais e animais, bem como os ecossistemas a que pertencem, as belezas cênicas das paisagens, monumentos naturais, sítios arqueológicos e outros ativos culturais; estimular e auxiliar as pesquisas científicas do patrimônio natural, material e imaterial e favorecer o uso recreativo e cultural do parque, de forma adequada, pela sociedade.

Passagem de Charles Darwin editar

No século XIX, mais especificamente em 1832, a região atualmente abrangida pelo parque foi visitada pelo naturalista inglês Charles Darwin, o que contribuiu para a formulação, por este, da teoria da evolução das espécies.[2]

“Após passar por uma região cultivada, adentramos uma floresta cuja grandeza não podia ser superada. À medida que os raios de sol penetravam a massa emaranhada, lembrei-me energicamente de duas gravuras francesas feitas a partir dos desenhos de Maurice Rugendas e Le Compte de Clavac. Elas representam bem o número infinito de cipós e plantas parasitas e o contraste das árvores florescentes com os troncos mortos e podres. Eu não conseguia de maneira alguma parar de admirar essa cena. Chegamos por volta do meio-dia a Itaocaia, pequeno vilarejo situado em uma planície.” (Charles Darwin, Diário do Beagle - 1831-1836).

Durante a famosa viagem ao redor do mundo a bordo do navio Beagle, o naturalista britânico Charles Darwin permaneceu no Rio de Janeiro por alguns meses e aproveitou esse tempo realizando inúmeras expedições pelas nossas matas. Na primeira dessas viagens, em direção a Macaé, no dia 8 de abril de 1832, Darwin deixou registrado o seu encantamento com a beleza da Serra da Tiririca, quando a cruzou a cavalo por uma antiga trilha, chegando à Fazenda Itaocaia, fundada no século XIX, onde almoçou.

Atualmente podemos refazer o mesmo trajeto bucólico por um caminho de terra de 2 km, que corta de oeste a leste a serra pelo vale formado com as encostas do Morro da Serrinha, interligando o bairro de Engenho do Mato, em Niterói, ao bairro de Itaocaia, em Maricá.

Geografia editar

Bioma:

Área:

  • 3.493 ha.

Referências

  1. "Lei Estadual n.º 1.901/91" - Inea.
  2. a b Parque Estadual da Serra da Tiririca é ampliado após decreto do governo[ligação inativa] Jornal O Fluminense. (Outubro, 2012). Acesso em 6 de novembro de 2012.

Ligações externas editar

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