Amir Haddad

ator, diretor de teatro e teatrólogo brasileiro

Amir Haddad OMC (Guaxupé, 2 de julho de 1937) é um ator, professor, diretor de teatro e teatrólogo mineiro.[1]

Amir Haddad
Amir Haddad
Em 2020.
Nascimento2 de julho de 1937 (86 anos)
Guaxupé (Brasil)
CidadaniaBrasil
Ocupaçãoator, professor, dramaturga, encenador
Prêmios

Reconhecido internacionalmente, desenvolve uma série de atividades didáticas nas artes cênicas, como oficinas, seminários e cursos.[2] Torna-se um diretor único por sua capacidade de transitar entre o teatro tradicional e as produções populares.[3]

Biografia

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Quando Amir nasceu, Guaxupé tinha uma pequena comunidade árabe de religião Ortodoxa. Ele se mudou com a família e os irmãos para Rancharia, no Oeste paulista, até ir para a capital, onde estudou Direito no largo de São Francisco da Universidade de São Paulo[4]. Deixou a faculdade no último ano para se dedicar ao teatro.[5]

Com José Celso Martinez Corrêa, Renato Borghi e outros criou em 1958 o Teatro Oficina — ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Candida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa (1958). Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou prêmio de melhor direção. Deixou o Oficina em 1960.

Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio.

Fundou, em 1980, os grupos "A Comunidade" (vencedor do Prêmio Molière[1] pelo espetáculo A Construção) e o "Tá na Rua".

Amir não deixou de realizar projetos mais convencionais como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel) e os shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes.

Com microfone na mão, Amir coordena uma trupe de atores pelas ruas e praças.

Dirigiu a peça As Meninas de Luiz Carlos Góes e Maitê Proença, baseado no livro Uma Vida Inventada de 2009.

Filmografia

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Televisão

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AnoTítuloPersonagemNotas
1993AgostoAmolador de facas[6]
1994Memorial de Maria MouraMascate
2005Como Uma OndaMenez
2006Cobras & LagartosPintorEpisódio: "24 de abril"
2008A Grande FamíliaVianaEpisódio: "A Maldição dos Carrara"
2010S.O.S. EmergênciaAfonsoEpisódio: "Sim Senhor, Sim Senhora"
2017Sob PressãoSeu BeneditoTemporada 1, Episódio: "4"
2019Órfãos da TerraTito FaiekEpisódio: "2 de abril"
2024Justiça 2GaldinoEpisódio: "1"

Cinema

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AnoTítuloPersonagemNotas
1977Ajuricaba, o Rebelde da AmazôniaComerciante Freitas[7]
1996Doces PoderesDr. José Amâncio
2003O Homem do AnoGonzaga
2005O Retrato do ArtistaNegociante de ArteCurta-metragem
O Veneno da MadrugadaDom Sabas
2018O Beijo no AsfaltoSenhor
2023PoropopóAvô

Prêmios e homenagens

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Referências

  1. a b «Enciclopédia Itaú Cultural - Perfil Amir Haddad». Itaú Cultural. 30 de dezembro de 2014. Consultado em 29 de abril de 2021 
  2. «Amir Haddad | Festival 2014». EncontrArte. 2014. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  3. «Amir Haddad e o Teatro de Rua». Centro de Pesquisa e Formação - SESC São Paulo. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  4. «50 anos de transformações no teatro». Jornal da USP. 2007 
  5. «Entrevista com Amir Haddad». Francisco, Julio. Dezembro de 2018 
  6. «Agosto». teledramaturgia.com.br. Consultado em 26 de julho de 2022 
  7. «Filmografia - Ajuricaba, o Rebelde da Amazônia». Cinemateca Brasileira. Consultado em 26 de julho de 2022 
  8. Aline Macedo (11 de agosto de 2022). «Coluna: Informe do Dia». jornal O Dia (edição impressa). p. 2 
  9. «UFRJ concede título de doutor honoris causa a Amir Haddad». UFRJ. 2019. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  10. Lobo, Carol (2006). «Ordem do Mérito Cultural 2006». Ministério da Cultura. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  11. Giandalia, Paulo (9 de maio de 1997). «Prêmio Sharp consagra Paulinho da Viola». Folha de S. Paulo. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  12. «Histórico de Vencedores do Prêmio Shell de Teatro» (PDF). Shell. Consultado em 1 de outubro de 2021 

Ligações externas

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