Spec Ops: The Line

vídeojogo de 2012

Spec Ops: The Line é um jogo eletrônico de tiro na terceira pessoa produzido pela Yager Development e publicado pela 2K Games. É o nono capítulo da já longa série Spec Ops e foi lançado em junho de 2012 para Microsoft Windows, Xbox 360 e PlayStation 3.[1] Foi anunciado oficialmente nos Spike Video Game Awards de 2009. O jogo é uma adaptação moderna de Heart of Darkness um romance de Joseph Conrad.Recebeu críticas positivas dos críticos que elogiaram seus visuais, história, temas, trilha sonora e personagens mas criticaram o estilo de gameplay genérico e simples.

Spec Ops: The Line
Spec Ops: The Line
Desenvolvedora(s)Yager Development
Publicadora(s)2K Games
Diretor(es)Cory Davis
François Coulon
Produtor(es)Tarl Raney
Projetista(s)Cory Davis
Escritor(es)Walt Williams
Richard Pearsey
Programador(es)Hendrik Hoenicke
André Dittrich
Artista(s)Mathias Wiese
Jason Flanagan
Compositor(es)Elia Cmíral
MotorUnreal Engine 3
SérieSpec Ops
Plataforma(s)Microsoft Windows
PlayStation 3
Xbox 360
ConversõesOS X
Linux
LançamentoMicrosoft Windows,
PlayStation 3 & Xbox 360

26 de junho de 2012
OS X
7 de novembro de 2013
Linux
14 de maio de 2015
Gênero(s)Tiro em terceira pessoa
Modos de jogoUm jogador
Multijogador
Spec Ops: Airborne Commando

Jogabilidade

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The Line é principalmente um jogo de tiro na terceira pessoa com ênfase em tácticas de pelotão. O jogador controla o Capitão Martin Walker que está acompanhado por uma equipe Delta Force numa missão de salvamento de um coronel do exército americano no Dubai. Para cumprir o objectivo, os jogadores têm de atravessar a cidade para neutralizar inimigos e ultrapassando desastres naturais de forma a encontrar o coronel perdido, de nome John Konrad. À medida que o jogador vai progredindo, melhores armas e equipamento irão ficando disponíveis tornando o objectivo mais simples. Comandos de patrulha também estão disponíveis, permitindo ao jogador ordenar aos seus colegas certas ações e movimentos.[2][3]

O jogo foca-se nas tempestades de areia do Dubai, fornecendo mudança dinâmica do terreno durante o jogo, similar ao jogo Fracture e à série Red Faction. Isto é suportado por um motor que aleatoriamente decide quando e onde irão surgir as tempestades de areia, bem como a sua agressividade. As tempestades de areia podem abrir ou fechar caminhos bem como fornecer vantagem ao jogador durante um tiroteio.[2][3]

Estará disponível um modo multijogador, mas ainda não se conhecem os pormenores. A Yager descreve o multijogador como uma campanha que prolonga a experiência para um jogador. Em adição, haverá vários modos de jogo focados na deformação e expansão de terreno.[2][3]

Sinopse

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Apesar de pertencer à série Spec Ops, The Line tem a sua própria história e não tem elementos dos argumentos dos jogos anteriores da série.

O jogo segue a história do Capitão Martin Walker (voz de Nolan North) que é enviado para um Dubai pós-catastrófico acompanhado por uma equipa Delta Force. Anteriormente, o Dubai era uma área rica e saudável com muitos cidadãos de classe alta, até que uma enorme tempestade de areia deixou a maior parte da cidade soterrada. Isto por fazer que muitas pessoas evacuassem a cidade, deixando apenas alguns.

Uma das pessoas que ficou foi o coronel do Exército Americano John Konrad (referencia ao autor de Heart of Darkness, Joseph Conrad), membro fundador da Delta Force, que se recusou a abandonar um complexo de treinos na cidade, tendo assim ficado a proteger, juntamente com os seus homens, os cidadãos que não conseguiram ser evacuados.

Depois de várias semanas sem nenhum contato, o exército suponha que o Cel. Konrad e os seus homens estariam perdidos na cidade até que um sinal muito fraco foi detectado. O exército teve assim uma razão para convocar o jogador e a sua equipa, que têm assim de infiltrar-se na cidade, neutralizar bandidos e sobreviver a tempestades de areia para descobrir o que se passou com Konrad e os seus homens. Através da narrativa do video e do som é sugerido que Konrad poderá não ter motivações genuínas de permanecer no Dubai contra as suas ordens.[2][3]

Musica

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A banda sonora original do jogo foi composta por Elia Cmiral e contém basicamente composições com guitarra como base, assim como outras faixas ambiente. O jogo também tem musicas licenciadas na sua banda sonora, incluindo: Alice in Chains - "Rooster"; Björk - "Storm"; The Black Angels - "Bad Vibrations" e "The First Vietnamese War"; Black Mountain - "Stormy High"; Deep Purple - "Hush"; Inner Circle - "Bad Boys"; Jimi Hendrix - "1983... (A Merman I Should Turn to Be)" e "The Star-Spangled Banner"; Martha and the Vandellas - "Nowhere to Run"; Mogwai - "Glasgow Mega-Snake" e "R U Still in 2 It"; Nine Inch Nails - "The Day the World Went Away" e de Giuseppe Verdi "Dies Irae, Libera Me".

Recepção

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 Recepção
Resenha crítica
PublicaçãoNota
IGN8/10[4]
GamesRadar [5]
GameInformer7.75/10[6]
GameSpot6.5/10[7]
1UPB+ [8]
Joystiq [9]
MyGames83/100[10]
Pontuação global
AgregadorNota média
Metacritic79/100 (PS3) (17 criticas)[11]
76/100 (X360) (45 criticas)[12]
75/100 (PC) (5 criticas)[13]

Spec Ops: The Line recebeu criticas geralmente favoráveis aquando do seu lançamento, detendo uma média de 79% para PlayStation 3, 76% para Xbox 360 e 75% para PC no site de criticas agregadas Metacritic.[11][12][13]

Criticas Profissionais

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A IGN atribuiu ao jogo a nota de 8.0 em 10, elogiando a história negra do jogo e os seus visuais, mas criticando os problemas no controles do jogo bem como o multijogador.[4]

A GamesRadar, com a nota 4/5, dizendo que o jogo tem como pontos fortes; "Personagens bem desenvolvidos e interessantes, a narrativa envolvente e negra que voa face a outros contemporâneos, as belas localizações bem como as fantásticas batalhas" e como pontos fracos; "o sistema de cobertura muito exposto, a areia que não é mais do que um barril prestes a explodir e os controlos que não são suficientemente fortes para fazer um bom multijogador."[5]

A Game Informer deu ao jogo a pontuação de 7.75 em 10, elogiando a narrativa, mas afirmando que os controlos das armas e o multijogador são brandos e sem criatividade.[6]

A GameSpot pontuou o jogo com 6.5/10 afirmando como pontos fortes; "Amálgama cativante de arte e da arquitetura, momentos memoráveis, tanto humorísticos como chocantes" e como pontos fracos; "Movimentos mecânicos rígidos e a matança implacável que anula os dilemas morais."[7]

No 1UP, o critico Marty Silva atribui a nota B+ ao jogo e refere que Spec Ops: The Line é "Uma experiência anti-guerra sob o pretexto de um jogo de ação....Embora não seja perfeito, Spec Ops: The Line é a tentativa mais honesta e eficaz no nosso médium para capturar e comentar sobre as monstruosidades da guerra, e por isso, merece realmente ser experimentado."[8]

Controvérsia

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Como a história passa-se numa futura Dubai em declínio depois de uma catástrofe, o jogo foi banido dos Emirados Árabes Unidos.[14][15]

Referências

Ligações externas

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Página oficial